Sala São Paulo
Sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
A antiga estação de trens da Estrada de Ferro Sorocabana abriga hoje o Complexo Cultural Júlio Prestes, sede da maior e mais moderna sala de concertos da América Latina: a Sala São Paulo.
Especialmente construída para receber as melhores orquestras sinfônicas do mundo, a Sala São Paulo tornou-se realidade após o trabalho de recuperação do monumental edifício da Estação Júlio Prestes, construído no estilo Luís XVI, marcado pela sobriedade dos ornamentos e detalhes.
Projetado em 1925 – período em que a cidade, estimulada pelo café e pela ferrovia, crescia em ritmo acelerado – o edifício somente seria concluído em 1938, quando a urbanização de São Paulo já se caracterizava pela presença de automóveis, inibindo a utilização de bondes e trens.
Especialmente construída para receber as melhores orquestras sinfônicas do mundo, a Sala São Paulo tornou-se realidade após o trabalho de recuperação do monumental edifício da Estação Júlio Prestes, construído no estilo Luís XVI, marcado pela sobriedade dos ornamentos e detalhes.
Projetado em 1925 – período em que a cidade, estimulada pelo café e pela ferrovia, crescia em ritmo acelerado – o edifício somente seria concluído em 1938, quando a urbanização de São Paulo já se caracterizava pela presença de automóveis, inibindo a utilização de bondes e trens.
O trabalho de recuperação do edifício acompanhou a reestruturação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sediada atualmente no mesmo prédio da Sala São Paulo. A solução encontrada para as intervenções realizadas nesse prédio histórico, concebido de acordo com princípios específicos de um estilo e época, baseou-se na intenção de estabelecer um diálogo adequado com o espaço existente, valorizando os conceitos e as características de uma construção anterior, ajustando-a a uma utilização distinta da original, que veio atender a uma demanda da sociedade contemporânea, adequando-se à proposta de revitalização.
O projeto da Sala São Paulo possibilita a apresentação de qualquer tipo de concerto, pautada pela alteração do espaço da sala de concertos gerada pela flexibilidade do forro com painéis móveis.
Além disso, os elementos de composição foram concebidos para a reflexão sonora multidirecional, atendendo a recomendações acústicas.
Em sua nova utilização, a Sala São Paulo não apenas recupera o antigo edifício, mas também garante sua preservação por meio de uma ocupação significativa, que certamente o eleva à posição de marco da cidade. A preocupação com o patrimônio cultural reflete a consciência de que não há desenvolvimento, nem progresso, sem o cuidado com o nosso passado. Pela memória são estabelecidos os laços que criam a identidade entre os indivíduos e o meio em que vivem. A recuperação do local é o resgate de uma importante parte do passado de nossa cidade, uma contribuição para a construção de um desenvolvimento mais justo e humano.
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